quarta-feira, 18 de abril de 2012

Adoção animal

Faz hoje à noite, quarenta e oito horas que o nosso querido cão salvou, antes mesmo de o abocanhar, um melro bebé. E é assim que a adoção animal se processa cá por casa, de um momento para o outro, sem grandes ponderações, desde que o objetivo seja salvar mais uma vida ou dar-lhe melhores condições.
O pequeno melro está contente. Come muito, é um tanto porcalhão, canta o bastante, até já sabe pedir comidinha.
Imagino o desespero inicial à procura dos pais e, na verdade, preferia que o tivessem encontrado. Mas seria isto ou ficar-se na boca de um cão doido que o sacudiria repetidamente até lhe partir o pescoço. Não por mal, pois está claro, mas porque ele é um ser demasiado social.
E hoje comprámos uma gaiola porque estar numa caixa de cartão às escuras, não era vida. 
Agora estamos com uma dúvida, será que depois de adulto e forte, o podemos libertar? Será que ele se conseguirá safar sozinho. É que gostaríamos muito de o devolver, onde realmente pertence. Ornitólogos desse mundo fora, aceitam-se sugestões.


É que ela gosta de gaiolas, as vintage, daquelas que ficam muito bem com flores e velas, mas não para prender seres que nasceram com a enorme bênção de poder voar!!

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